Financiamento da pesquisa
Taubman College Universidade de Michigan.
Equipe
Coordenadores: María Arquero de Alarcón e Ana Paula Pimentel Walker, Benedito Roberto Barbosa, Francisco de Assis Comarú
Pesquisadores: Luciana Nicolau Ferrara, Talita Anzei Gonsales, Olaia Chivite Amigo, Shourya Jain, Andrea Marquez, Tamires Barbosa, Cláudia Cruz Soares, Maria Clara De Martino Mota e Patricia Cezario Silva
Publicações
Divulgamos o vídeo produzido no âmbito do projeto “Jovens Ocupações de terras em São Paulo: Co-produzindo estratégias urbanas e intervenções táticas” realizado por meio de parceria entre o LabJUTA da Universidade Federal do ABC e o Taubmann College da Universidade de Michigan. Ao longo do projeto realizamos leitura territorial da Ocupação Jardim Gaivotas, localizado no Grajaú, zona sul de São Paulo, construída de forma colaborativa com os moradores e moradoras da ocupação. Por fim, foram discutidas e propostas intervenções urbanas no território a fim de melhorar as condições socioambientais da ocupação e fortalecer a organização da comunidade. https://vimeo.com/367998106/d614eaf46e
O vídeo foi lançado no dia 19 de outubro de 2020, no Encontro Sul de Favelas e Ocupações, organizado por movimentos, ocupações, favelas, universidades e defensores públicos e populares para construir uma agenda para a zona sul de São Paulo. Aproveitamos para divulgar a cartilha, co-produzida no âmbito do projeto, que contou com participação de pesquisadores das universidades e moradores da ocupação.
https://issuu.com/marquero/docs/20191022_pamphlet_gaivotas
https://issuu.com/marquero/docs/all_english
https://issuu.com/anapaulapimentelwalker/docs/for_the_right_to_occupy_and_hold_ground
O objetivo do projeto foi realizar diagnóstico participativo, análises e coprodução de ferramentas de práticas resilientes para jovens ocupações de terra em áreas de proteção ambiental e recuperação de mananciais na região sul de São Paulo. Trabalhando com a ocupação Jardim Gaivotas, no Grajaú, o projeto visou visibilizar ideias e práticas que se originam desde e para essas comunidades jovens para alcançar padrões de vida saudáveis. Essas práticas incluem ações táticas para retroalimentar as infraestruturas sócio-ambientais que minimizem o desmatamento e a poluição ambiental e fortaleçam as intervenções paisagísticas incipientes dos moradores. A metodologia incluiu oficinas comunitárias para construir e compartilhar conhecimentos, a documentação das histórias de vida dos moradores, a formalização do estatuto da associação, e o processo de planejamento do futuro da ocupação. Os produtos finais foram um vídeo sobre as etapas de pesquisa, e as cartografias comunitárias que sintetizam o trabalho de campo e o diagnóstico comunitário das condições ambientais existentes. Uma série de manuais educativos oferece pautas sobre gestão de águas pluviais, reflorestamento e educação ecológica, implementação de infraestrutura de água e de esgoto descentralizada, respostas adaptáveis às ameaças ambientais, técnicas de construção e gestão de resíduos. A pesquisa concluiu com a organização e realização do 1°Encontro Sul de Favelas e Ocupações em outubro de 2019, iniciando a articulação entre comunidades, assessorias técnicas, e universidades que atuam nos territórios populares da periferia sul.